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Dando continuidade ao assunto “Profecias Maias” vamos falar sobre a sexta profecia, uma das mais controversas devido aos altos graus de catastrofismo e possibilidade que encerra. A sexta profecia fala-nos de um cometa que se aproximará da Terra e colocará em risco a própria existência da Humanidade tal como a conhecemos.
Os Maias, povo que possuía um nível de conhecimentos astronômicos e matemáticos extremamente avançados para sua época, viam os cometas como agentes precursores de mudanças, que vinham sempre com o intuito de alterar as estruturas conhecidas. O Códice K traz o vaticínio de vários Chilam Balam, embora o principal seja Pacal Votan, o Grande.
Ele fala que um corpo celeste misterioso se aproximará da Terra antes de 2.012. Este corpo celeste iludirá os mais sábios astrônomos: alguns pensarão tratar-se de um cometa enorme; outros, de objetos espaciais de outras galáxias. Este corpo celeste passará muito próximo da Terra e causará vários desequilíbrios no planeta: fará a Terra tremer, os mares invadirem continentes, vulcões acordarem, territórios sumirem, prédios despencarem (eventos causados por fenômenos magnéticos e gravitacionais).
Depois da passagem do corpo celeste e da volta à normalidade possível, a Terra gozará de um período de paz e de harmonia, quando uma renovada humanidade seguirá para um estágio superior de consciência e convivência.
Parece impossível que um cometa, meteoro ou asteróide nos atinjam assim tão subitamente? Seria mesmo uma bobagem sem tamanho imaginar que algo assim poderia mesmo ocorrer? Claro, afinal nossos astrônomos e pesquisadores saberiam de algo assim muito tempo antes que acontecesse e teriam todas as formas de evitar tal catástrofe, certo? Errado. Vejam a seguir três pequenos exemplos que provam que não estamos sequer minimamente preparados para prever, evitar ou enfrentar algo semelhante, por mais que acreditemos estar.
1- 15/09/2007: o meteorito de Carancas caiu a uma velocidade de três quilômetros por segundo, explodiu no solo e surpreendeu a todos. O povoado de Carancas, no Peru, tem dois mil habitantes e 3,8 mil metros de altitude. Fica perto do famoso Lago Titicaca, na fronteira com a Bolívia. “No dia 15 de setembro de 2007, às 11h45, ouvimos um estrondo. Parecia um terremoto”, conta Maximiliano Trujillo, presidente da comunidade de Carancas. Uma nuvem de poeira se ergueu. Destroços foram lançados a 200 metros e quebraram telhados de várias casas.
2- 04/03/2009: Asteroide de 40 m de diâmetro passa de raspão sobre a Terra. O asteroide DD45, de entre 30 e 40 metros de diâmetro, passou na segunda-feira passada a 60 mil quilômetros do sudeste do Pacífico, sete vezes mais perto que a Lua, para surpresa dos astrônomos, que não esperavam que o meteorito se aproximasse tanto da Terra. "Nenhum objeto desse tamanho ou maior foi observado tão perto da Terra", disse Rob McNaught, cientista do observatório australiano de Siding Spring.
3- 27/10/2009: Um asteróide de cinco a 10 metros de diâmetro explodiu na atmosfera sobre o território da Indonésia com uma potência de 50 quilotons, potência três vezes maior que a da bomba atômica lançada sobre Hiroshima. As informações foram divulgadas nesta terça-feira pela Nasa (agência espacial americana). Ele não tinha sido detectado antes disso.
Como estes, há dezenas de outros fatos correlatos, E se você fizer uma pequena pesquisa sobre isto na internet não ficará desapontado. Além do que, estes poucos dados já nos dão bastante sobre o que pensar, não? Principalmente quando tomamos contato com a realidade de que asteróides e meteoros com significativo poder de destruição não são assim tão fáceis de se identificar: -“Os pequenos a gente só consegue observar quando eles estão muito próximos”, afirma Enos Picazzio, professor do departamento de astronomia da USP. E não se iludam com este “pequenos”, pois não é necessária a queda de um corpo celeste tão avantajado para se instalar o caos planetário.
Os Maias não falam em queda de um corpo celeste sobre a superfície de planeta e sim sobre a passagem de um corpo celeste de proporções avantajadas próximo à atmosfera terrestre, que causará eventos destrutivos em cadeia. E dizem que será difícil evitá-lo, pois este é um fato esperado como fator desencadeante das mudanças necessárias para o momento atual da humanidade.
Vamos todos torcer para que eles estejam errados, para que nada disto aconteça, para que possamos superar as crises humanas a partir de realidades mais suaves e gentis. Mas assim mesmo, olhemos para os céus, atentos e vigilantes... não nos custa nada, certo?
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