sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A QUARTA PROFECIA.

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Continuando a abordar as profecias Maias, textos gravados no Códice Dresden há cerca de mil e duzentos anos, hoje focalizaremos a quarta profecia, que parece muito mais ter sido escrita baseada nos telejornais atuais do que em conhecimentos ancestrais.

Sobre os códices (há mais de um) é interessante saber que o Códice de Dresden, o mais completo e mais conhecido, encontra-se na Sächsische Landesbibliothek, a biblioteca estadual de Dresden, na Alemanha. É o mais elaborado dos códices maias, bem como uma importante obra de arte. Muitas secções são ritualistas (incluindo os chamados "almanaques"), outras são de natureza astrológica (eclipses, ciclo de Vênus). O códice encontra-se escrito numa longa folha de papel dobrada de forma a produzir um livro de 39 folhas, escritas em ambas as faces. Terá sido escrito pouco tempo antes da conquista espanhola. De alguma maneira chegou à Europa e foi comprado pela biblioteca real da corte da Saxônia em Dresden no ano de 1739.
Sempre é bom recordar que os Maias, apesar de não possuírem os instrumentos de medição comuns aos nossos dias nem os conhecimentos que temos hoje, eram exímios astrônomos e matemáticos invejáveis, sendo que todas suas predições se baseiam em observações atentas do céu, praticadas seguidamente durante várias gerações, seguidas por cálculos matemáticos diferenciados.

De acordo com a quarta profecia, o aumento da temperatura planetária (causado pela conduta antiecológica dos homens) somada a uma atividade solar mais intensa que implicará em mais ventos solares (fatos já citados na terceira profecia), causará o derretimento das geleiras das calotas polares.

Para realizarem os cálculos sobre a atividade solar, os Maias utilizaram-se do ciclo de 584 dias do planeta Vênus, facilmente visível em sua órbita por se situar entre a Terra e o Sol, para calibrar seus cálculos solares. Diziam em seu Codex Desdren que a cada 117 giro de Vênus (187,2 anos ou 68.328 KINES ou ainda 5.125 anos) o Sol apresentava mudanças, enormes manchas e aumento dos ventos solares. Previram que a atividade solar irá aumentar gradativamente até atingir, ao fim ciclo de 5.125 anos, seu ápice, o que deverá também coincidir com o fim do ciclo de conta longa, de 25.625 anos, o chamado Dia Galáctico.

Crer ou não crer nas profecias não importa, mas sempre será interessante estarmos atentos aos fatos científicos. Hoje sabemos que são previstos pelos astrônomos alguns períodos de atividade solar muito intensa (solar max) em data próxima a 2012, assim como sabemos que a magnetosfera, nosso campo protetor contra as descargas magnéticas solares, está bastante enfraquecido, o que nos deixa mais vulneráveis aos efeitos destas ejeções de massa coronal (para maiores informações sugiro que você veja a seqüência de vídeos que se inicia em http://www.youtube.com/watch?v=t6EPhHA7As8&feature=related )

O degelo das calotas polares está em plena realização e as manchas e as tempestades solares são hoje evidentes e previstas... nisto os Maias já acertaram. Agora resta-nos saber quais as consequências futuras destes fatos em relação à nossa civilização. A inundação das áreas costeiras e algumas alterações morfológicas dos terrenos conhecidos, por exemplo, já são de se esperar.

Na semana que vem daremos continuidade ao tema, abordando a quinta profecia.
Até lá.
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