sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A SÉTIMA PROFECIA.

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Iniciando a abordagem da sétima profecia Maia, vamos antes nos lembrar de que os Maias nunca anunciaram o fim do planeta ou da vida sobre a Terra, e sim uma mutação, uma transição grandiosa, que eles percebiam se aproximar com o chamado “amanhecer galáctico”. Devemos ter em mente que eles não eram profetas ou visionários, que eram apenas um povo apaixonado pelos astros e seus movimentos, pelos cálculos e pelo tempo, e que buscavam compreender o Universo que nos cerca através de abordagens de medição e interpretação das diversas fases daquilo que chamavam do “dia galáctico”.

E é sobre isso que nos fala a sétima profecia, do momento em que o sistema solar, em seu giro cíclico, sai da noite para entrar no nosso amanhecer dentro da galáxia.

Vamos compreender melhor isso. Nosso sistema solar está situado quase na ponta de um dos inúmeros braços que compõem nossa galáxia, também chamada de Via Láctea. A Via Láctea é uma estrutura constituída por cerca de duzentos bilhões de estrelas, talvez mais, e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada entre 13 e 14bilhões de anos. Esta galáxia possui um núcleo, um centro, que chamamos de Sol Central, sendo que ao redor dele orbita tudo aquilo que compõe a galáxia, inclusive nós.

O giro do nosso sistema solar em torno deste Sol Central leva cerca de 25.625 anos para acontecer, divididos num dia de aproximadamente 12.800 anos mais uma noite de igual duração. O que acontecerá na data prevista para 21 de Dezembro de 2012 é apenas que estaremos entrando, segundo os Maias, no amanhecer de um novo dia galáctico, visto que teremos nesta data dado uma volta completa ao redor do Sol central, encerrando assim mais uma longa etapa da nossa jornada eterna.

Neste “amanhecer galáctico” (assim como em cada encerramento dos ciclos menores de 5.125 anos) toda a galáxia receberá um “raio de luz” (mais provavelmente um pulso magnético de imensas proporçôes) que pulsa a partir do centro da galáxia e que visa reordenar, realinhar, tudo aquilo que compõe nossa Via Láctea. É como se fosse uma pulsação do coração central deste canto do Universo, que objetivaria manter ordenado, integrado e vivo todo o imenso sistema a que sustenta. O que torna esta data tão especial, aos olhos dos Maias, é o fato dela encerrar a visão de uma nova fase, de uma retomada de caminhada, que deverá se dar a partir dos avanços conquistados pela humanidade em seus estágios anteriores.

Para simplificar, vou usar uma imagem simples: se caminhássemos pela rosca de de um parafuso partindo de um determinado ponto, cada volta completa dele duraria 25.625 anos e, a partir de 21/12/2012, estaríamos dando continuidade ao nosso caminhar em direção ao mesmo objetivo a partir do mesmo ponto do início anterior, só que numa volta acima da rosca, num novo patamar de consciência.

O que procupa a maior parte das pessoas é que os Maias dizem que esta transição deverá trazer para a humanidade o fim de tudo aquilo que não servirá a este novo período, quando as vibrações serão mais elevadas e pedirão de todos que sejam compatíveis com ela ou se retirem. E aí, no cômputo destas vibrações que não irão mais servir, que se encaixam quase todos os nossos hábitos violentos, desrespeitosos e materialistas, de dominação e intransigência.

Segundo os Maias, todo ser humano e todos os sistemas de governo deverão se modificar profundamente, abandonando as práticas predatórias, a promoção das desigualdades, a prática das guerras e do vandalismo ambiental para atender às necessidades deste novo dia que se aproxima.

Porém, todos sabemos o quão dificil seria isso ocorrer sem algum tipo de motivação poderosa, daí o fato de as profecias falarem em grandes catátrofes, em degelo dos polos, em verticalização do eixo planetário, em inversão dos polos magnéticos e outros eventos assim grandiosos, capazes de nos exterminarem em larguíssima escala, deixando aos sobreviventes a consciência vívida e a experimentação real dos amargos resultados da conduta humana imprópria e desarmônica.

Nenhum de nós pode saber até onde eles estariam certos, mas podemos estudar, pesquisar e descobrir: -que as calotas polares estão mesmo derretendo, inclusive mais depressa do que os cientistas previram; - que os polos magnéticos da Terra sempre sofreram inversões e que uma delas está ocorrendo neste exato momento; - que nosso Sol está se preparando para um solar max de vastas proporções, a ocorrer entre o fim de 2011 e início de 2013; - que a magnetosfera do nosso planeta, uma “capa” responsável pelo bloqueio das radiações solares e extra-atmosféricas, está muitíssimo debilitada; - que uma crise econômica global está mais próxima do que se imagina; - que guerras podem estourar a qualquer momento entre vários grupos desta humanidade belicosa e insensível à dor alheia, que segue há milênios profundamente apegada a rótulos onde as palavras nacionalidade, cor e credo (entre outras) são colados sobre tudo e sobre todos, como se não fossemos oriundos da mesma fonte e detentores da mesmíssima humanidade que a todos irmana e que torna cada pessoa estranha a mim apenas “um outro eu”.

Então que se registre que o momento é mesmo delicado, mas que não pede medo, não pede pânico e nem desolação: pede apenas consciência, abertura, confiança no aspecto Divino da vida, respeito e sobretudo AMOR a tudo e a todos que nos cercam. Esta transição virá, em maior ou menor grau, queiramos ou não, e participar dela não será opcional. Mas podemos escolher em que nível de consciência operaremos nos momentos que se aproximam... e assim, que se faça a cada um segundo suas capacidades e suas obras.

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