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A extraordinária profecia Hopi que se segue foi primeiramente publicada num manuscrito mimeografado que circulou entre diversas igrejas Metodistas e Presbiterianas norte-americanas em 1959. Algumas das profecias foram publicadas em 1963 por Frank Waters em The Book of the Hopi. O relato começava descrevendo como, quando dirigia através de uma rodovia no deserto em um dia quente do verão de 1958, um sacerdote chamado David Young parou para oferecer uma carona a um ancião índio, que aceitou com um aceno. Após viajar em silêncio por vários minutos, o índio disse:
"Eu sou Pena Branca, um Hopi do antigo Clã Urso. Em minha longa existência eu pude viajar através deste mundo, buscando por meus irmãos, e aprendendo deles muitas coisas plenas de sabedoria. Eu segui pelas trilhas sagradas de meu povo, que vive nas matas e nos muitos lagos do leste, na terra do gelo e das longas noites no norte, e nos lugares dos sagrados altares de pedra construídos muitos anos atrás pelos ancestrais de meus irmãos no sul. De todos estes eu escutei as histórias do passado, e as profecias do futuro. Hoje, muitas das profecias viraram história, e poucas restam por acontecer - o passado se torna longo, e o futuro se torna curto.
"E agora Pena Branca está morrendo. Todos os seus filhos congraçaram com seus ancestrais, e logo ele também deve estar junto a estes. Mas não sobrou ninguém, ninguém para declamar e passar adiante a antiga sabedoria. Meu povo se cansou dos velhos costumes - as grandes cerimônias que contavam de suas origens, de seu despertar para o Quarto Mundo, tudo foi abandonado, esquecido, mesmo havendo chegado a ser recontado. O tempo se tornou curto.
"Meu povo aguarda por Pahana, o Irmão Branco desaparecido, [lá das estrelas] assim como todos nossos irmãos neste mundo. Ele não será como o homem branco que conhecemos agora, que são cruéis e ambiciosos. Nós falamos de sua vinda há muito tempo. Mas ainda aguardamos por Pahana.
"Ele trará consigo os símbolos, e a peça faltante dessa mensagem sagrada que agora é guardada pelos anciãos, e que nos foi dado quando ele partiu, o qual o poderá identificar como nosso Verdadeiro Irmão Branco.
"O Quarto Mundo deve terminar em breve, e o Quinto Mundo terá início. Isto todos os anciãos em toda a parte sabem. Os Sinais ao longo de muitos anos estiveram sendo observados, e muito pouco resta por acontecer.
"Este é o Primeiro Sinal: Nós estivemos falando da chegada dos homens de pele branca, como Pahana, mas que não viviam como Pahana e que iam tomar a terra que não lhes pertencia. E homens que derrubavam seus inimigos com trovões.
"Este é o Segundo Sinal: Nossas terras veriam a chegada de rodas rolantes carregadas de sons. Em minha juventude, meu pai viu essa profecia tornar-se realidade com seus próprios olhos - os homens brancos trazendo suas famílias em carros que cruzavam as pradarias."
"Este é o Terceiro Sinal: Uma estranha besta como um búfalo mas com grandes chifres compridos, iriam atravessar o território em grande quantidade. Isto Pena Branca viu com seus olhos - a chegada do gado do homem branco."
"Este é o Quarto Sinal: O território seria cruzado por serpentes de ferro."
"Este é o Quinto Sinal: O território deveria ser entrecruzado por uma gigantesca teia de aranha."
"Este é o Sexto Sinal: O território deveria ser entrecruzado com rios de pedra que formariam figuras sob o calor do sol."
"Este é o Sétimo Sinal: Você sentiria o mar se tornando negro, e muitas das coisas existentes morrendo por causa disso."
"Este é o Oitavo Sinal: Você veria muitos jovens, que usariam cabelos longos como a gente de meu povo, vindo e congraçando com as nações das tribos, para aprender seus costumes e sabedoria.
"E este é o Nono e Último Sinal: Você ouvirá de uma morada nos céus, sobre a Terra, que deve cair com um grande estrondo. Vai parecer como se fosse uma estrela azul. Logo depois disso, as cerimônias de meu povo cessarão. .
"Estes são os sinais de que uma grande destruição está chegando. O mundo deve balançar pra frente e pra trás. O homem branco irá combater contra outro povo em outras terras - com aqueles que possuíram a luz primeira da sabedoria. Haverão muitas colunas de fumaça e fogo como as que Pena Branca viu o homem branco fazer nos desertos não muito longe daqui. Assim que estas acontecerem causarão doença e uma grande mortandade.
"Muitos do meu povo, compreendendo as profecias, devem se salvar. Aqueles que estejam presentes ou vivam nos lugares do meu povo também devem ser salvos. Daí deve haver muito por reconstruir. E cedo - logo em seguida - Pahana regressará. Ele deve trazer consigo a aurora do Quinto Mundo. Ele deve plantar as sementes de sua sabedoria em seus corações. Mesmo agora as sementes estão sendo plantadas. Elas devem abrir caminho para o despertar no Quinto Mundo.
"Mas Pena Branca não verá isto. Estou velho e morrendo. Você - talvez o veja. A seu tempo, a seu tempo..."
O velho Índio caiu em silêncio. Eles chegaram a seu destino, e o Reverendo David Young parou para deixá-lo sair de seu carro. Eles nunca se encontraram novamente. O Reverendo Young faleceu em 1976, de modo que não viveu para ver o prolongamento de sua importante profecia."
Leia o texto completo e conheça a Rocha da Profecia em Crystalink. Saiba mais sobre os Kachinas, espíritos tutelares das nações zuni e hopi, em um artigo de Ardeth Baxter.
A extraordinária profecia Hopi que se segue foi primeiramente publicada num manuscrito mimeografado que circulou entre diversas igrejas Metodistas e Presbiterianas norte-americanas em 1959. Algumas das profecias foram publicadas em 1963 por Frank Waters em The Book of the Hopi. O relato começava descrevendo como, quando dirigia através de uma rodovia no deserto em um dia quente do verão de 1958, um sacerdote chamado David Young parou para oferecer uma carona a um ancião índio, que aceitou com um aceno. Após viajar em silêncio por vários minutos, o índio disse:
"Eu sou Pena Branca, um Hopi do antigo Clã Urso. Em minha longa existência eu pude viajar através deste mundo, buscando por meus irmãos, e aprendendo deles muitas coisas plenas de sabedoria. Eu segui pelas trilhas sagradas de meu povo, que vive nas matas e nos muitos lagos do leste, na terra do gelo e das longas noites no norte, e nos lugares dos sagrados altares de pedra construídos muitos anos atrás pelos ancestrais de meus irmãos no sul. De todos estes eu escutei as histórias do passado, e as profecias do futuro. Hoje, muitas das profecias viraram história, e poucas restam por acontecer - o passado se torna longo, e o futuro se torna curto.
"E agora Pena Branca está morrendo. Todos os seus filhos congraçaram com seus ancestrais, e logo ele também deve estar junto a estes. Mas não sobrou ninguém, ninguém para declamar e passar adiante a antiga sabedoria. Meu povo se cansou dos velhos costumes - as grandes cerimônias que contavam de suas origens, de seu despertar para o Quarto Mundo, tudo foi abandonado, esquecido, mesmo havendo chegado a ser recontado. O tempo se tornou curto.
"Meu povo aguarda por Pahana, o Irmão Branco desaparecido, [lá das estrelas] assim como todos nossos irmãos neste mundo. Ele não será como o homem branco que conhecemos agora, que são cruéis e ambiciosos. Nós falamos de sua vinda há muito tempo. Mas ainda aguardamos por Pahana.
"Ele trará consigo os símbolos, e a peça faltante dessa mensagem sagrada que agora é guardada pelos anciãos, e que nos foi dado quando ele partiu, o qual o poderá identificar como nosso Verdadeiro Irmão Branco.
"O Quarto Mundo deve terminar em breve, e o Quinto Mundo terá início. Isto todos os anciãos em toda a parte sabem. Os Sinais ao longo de muitos anos estiveram sendo observados, e muito pouco resta por acontecer.
"Este é o Primeiro Sinal: Nós estivemos falando da chegada dos homens de pele branca, como Pahana, mas que não viviam como Pahana e que iam tomar a terra que não lhes pertencia. E homens que derrubavam seus inimigos com trovões.
"Este é o Segundo Sinal: Nossas terras veriam a chegada de rodas rolantes carregadas de sons. Em minha juventude, meu pai viu essa profecia tornar-se realidade com seus próprios olhos - os homens brancos trazendo suas famílias em carros que cruzavam as pradarias."
"Este é o Terceiro Sinal: Uma estranha besta como um búfalo mas com grandes chifres compridos, iriam atravessar o território em grande quantidade. Isto Pena Branca viu com seus olhos - a chegada do gado do homem branco."
"Este é o Quarto Sinal: O território seria cruzado por serpentes de ferro."
"Este é o Quinto Sinal: O território deveria ser entrecruzado por uma gigantesca teia de aranha."
"Este é o Sexto Sinal: O território deveria ser entrecruzado com rios de pedra que formariam figuras sob o calor do sol."
"Este é o Sétimo Sinal: Você sentiria o mar se tornando negro, e muitas das coisas existentes morrendo por causa disso."
"Este é o Oitavo Sinal: Você veria muitos jovens, que usariam cabelos longos como a gente de meu povo, vindo e congraçando com as nações das tribos, para aprender seus costumes e sabedoria.
"E este é o Nono e Último Sinal: Você ouvirá de uma morada nos céus, sobre a Terra, que deve cair com um grande estrondo. Vai parecer como se fosse uma estrela azul. Logo depois disso, as cerimônias de meu povo cessarão. .
"Estes são os sinais de que uma grande destruição está chegando. O mundo deve balançar pra frente e pra trás. O homem branco irá combater contra outro povo em outras terras - com aqueles que possuíram a luz primeira da sabedoria. Haverão muitas colunas de fumaça e fogo como as que Pena Branca viu o homem branco fazer nos desertos não muito longe daqui. Assim que estas acontecerem causarão doença e uma grande mortandade.
"Muitos do meu povo, compreendendo as profecias, devem se salvar. Aqueles que estejam presentes ou vivam nos lugares do meu povo também devem ser salvos. Daí deve haver muito por reconstruir. E cedo - logo em seguida - Pahana regressará. Ele deve trazer consigo a aurora do Quinto Mundo. Ele deve plantar as sementes de sua sabedoria em seus corações. Mesmo agora as sementes estão sendo plantadas. Elas devem abrir caminho para o despertar no Quinto Mundo.
"Mas Pena Branca não verá isto. Estou velho e morrendo. Você - talvez o veja. A seu tempo, a seu tempo..."
O velho Índio caiu em silêncio. Eles chegaram a seu destino, e o Reverendo David Young parou para deixá-lo sair de seu carro. Eles nunca se encontraram novamente. O Reverendo Young faleceu em 1976, de modo que não viveu para ver o prolongamento de sua importante profecia."
Leia o texto completo e conheça a Rocha da Profecia em Crystalink. Saiba mais sobre os Kachinas, espíritos tutelares das nações zuni e hopi, em um artigo de Ardeth Baxter.
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