MEU BLOG DE PAPEL.
Sou usuária da internet há muitos anos. Foram muitas as listas de discussões das quais participei, inúmeros os bons amigos virtuais que cultivei e várias as produções que postei na grande rede. Uma vida paralela à vida real infiltrou-se nos meus dias lentamente, a exigir tempo, dedicação, carinho e empenho (tenho por lema pessoal que se vale a pena fazer, vale a pena fazer bem feito!). Uma vida imaterial, virtual, impalpável, mas nem por isso menos valiosa do que a vida física e real, esta que todos vivemos com os pés no chão, problemas na cabeça, amores no coração, filhos a criar e contas a pagar.
Viajei pelo mundo todo e conheci realidades outras em frente ao pequeno monitor do meu computador; estabeleci amizades inesperadas ao trocar idéias, descobrindo afinidades com pessoas de todas as partes deste e de outros países. Também ampliei meu pequeno e limitado mundo pessoal nestas andanças, aprendendo mais e mais sobre de tudo um pouco em minhas pesquisas e viagens virtuais, muitas vezes realizadas em noites insones.
Por muitas vezes ouvi críticas duras à grande rede, principalmente por conta da pornografia e de outras coisas ruins ou perigosas que podemos encontrar dentro dela, mas pensando com isenção de ânimo concluí que, como instrumento, ferramenta ou meio de comunicação, a internet é como tudo o mais na vida: nem boa nem má, ela apenas servirá fielmente aos anseios da mente que dela se utiliza, oferecendo aos seus usuários aquilo que eles buscam e que encontrariam, de qualquer forma, dentro ou fora da internet. Mais uma vez, o coração de cada um estará onde estiver também seu tesouro, certo?
E assim foi que criei e alimentei pacientemente alguns blogs (páginas pessoais onde podemos postar o que desejarmos) para veicular meus pensamentos que, sempre cheios de questionamentos, perplexidades e dúvidas, acreditei que encontrassem eco em outras mentes curiosas e reflexivas. E encontraram, visto o volume de correspondência que recebi ao longo destes anos. Escrevi crônicas, poesias, comentei notícias, intermediei discussões, postei minhas alegrias e tristezas e assim comuniquei-me com o mundo de uma maneira impensável até a alguns anos atrás, graças à tecnologia que hoje nos permite acessar todo o planeta a partir de um clique.
Mas, apesar desta imensa simpatia que nutro pela internet, desejo que fique registrado: nada tenho contra gente de verdade, contra o encontro físico, as palavras, os sorrisos, os abraços, os olhos nos olhos ou os livros de papel. Além de possuir inúmeros amigos de carne e osso, possuo uma vasta biblioteca pessoal e considero meus livros, cds e dvds como meu maior patrimônio (assim como também a maior causa dos rombos no cartão de crédito!) e penso que não há prazer maior para um leitor apaixonado pela leitura do que abrir uma revista, um jornal ou um livro novo, sentindo-lhe o cheiro da tinta e a textura das páginas, numa preparação para o prazer que se encontrará na viagem proporcionada pela história ali contida. Há, então, espaço suficiente no mundo de hoje para o real e para o virtual, concordam?
Equilibradamente, penso que sei separar as coisas, direcionando para cada uma destas realidades apenas a energia e o empenho necessários, dosando tudo com alguma sabedoria. A César o que é de César: se é verdade que a internet é um universo à parte, uma conquista moderna de valor incalculável, também o é que são as pessoas de carne e osso que a tornam possível e que é o contato humano real a base que cria, sustenta e realiza as nossas vidas, nas quais se insere a realidade internet.
Convidada a escrever esta coluna semanal aceitei com prazer, por acreditar que seria mesmo muito bom poder partilhar meus pensamentos com você, leitor do Diário de Taubaté. Mas peço-lhe desde agora um favor: não fique na expectativa de que eu vá brindá-lo com obras-primas da literatura ou com textos de grande brilhantismo e erudição a cada semana, pois eu mesma não cultivo esta vaidade. Almejo apenas ser a colunista que, informalmente e sem pretensões, lhe oferece num dia entretenimento, noutro um ponto de partida para novas reflexões ou ainda, quem sabe, desejo ser a amiga que você encontrará semanalmente aqui, nesta mesma bat-hora e neste mesmo bat-canal para falar da vida em seus múltiplos aspectos, por vezes de forma bem-humorada, por outras melancolicamente. Minha paixão pela Música e pelo Cinema transparecerá algumas vezes; minha indignação com as injustiças e com as incoerências ocasionais da sociedade também; meu apetite voraz pelo que há de espiritual nos dias, pelo aspecto mais transcendente da vida também colocará as manguinhas de fora vez ou outra... eis aqui um rápido “menu” do que virá pela frente.
Creio, porém, que há algo que eu posso afirmar sem chance de errar: a cada semana eu oferecerei a você, sincera e afetivamente, alguns olhares singulares e reflexivos sobre esta nossa vida cotidiana, sempre recheada de situações, pessoas e questões sociais que se renovam a cada minuto. E se há algo que me deixaria muito contente é saber que você pode entrar em contato comigo para comentar, criticar, trocar idéias, complementar ou apenas para dar sinal de vida e dizer o que lhe vai na mente. Para isso deixo aqui meu e-mail e meu convite para que você faça contato: meublogdepapel@gmail.com
Seja bem-vindo! Puxe uma cadeira, fique à vontade e aceite um cafezinho... de agora em diante nós vamos mais mesmo é prosear!
Sou usuária da internet há muitos anos. Foram muitas as listas de discussões das quais participei, inúmeros os bons amigos virtuais que cultivei e várias as produções que postei na grande rede. Uma vida paralela à vida real infiltrou-se nos meus dias lentamente, a exigir tempo, dedicação, carinho e empenho (tenho por lema pessoal que se vale a pena fazer, vale a pena fazer bem feito!). Uma vida imaterial, virtual, impalpável, mas nem por isso menos valiosa do que a vida física e real, esta que todos vivemos com os pés no chão, problemas na cabeça, amores no coração, filhos a criar e contas a pagar.
Viajei pelo mundo todo e conheci realidades outras em frente ao pequeno monitor do meu computador; estabeleci amizades inesperadas ao trocar idéias, descobrindo afinidades com pessoas de todas as partes deste e de outros países. Também ampliei meu pequeno e limitado mundo pessoal nestas andanças, aprendendo mais e mais sobre de tudo um pouco em minhas pesquisas e viagens virtuais, muitas vezes realizadas em noites insones.
Por muitas vezes ouvi críticas duras à grande rede, principalmente por conta da pornografia e de outras coisas ruins ou perigosas que podemos encontrar dentro dela, mas pensando com isenção de ânimo concluí que, como instrumento, ferramenta ou meio de comunicação, a internet é como tudo o mais na vida: nem boa nem má, ela apenas servirá fielmente aos anseios da mente que dela se utiliza, oferecendo aos seus usuários aquilo que eles buscam e que encontrariam, de qualquer forma, dentro ou fora da internet. Mais uma vez, o coração de cada um estará onde estiver também seu tesouro, certo?
E assim foi que criei e alimentei pacientemente alguns blogs (páginas pessoais onde podemos postar o que desejarmos) para veicular meus pensamentos que, sempre cheios de questionamentos, perplexidades e dúvidas, acreditei que encontrassem eco em outras mentes curiosas e reflexivas. E encontraram, visto o volume de correspondência que recebi ao longo destes anos. Escrevi crônicas, poesias, comentei notícias, intermediei discussões, postei minhas alegrias e tristezas e assim comuniquei-me com o mundo de uma maneira impensável até a alguns anos atrás, graças à tecnologia que hoje nos permite acessar todo o planeta a partir de um clique.
Mas, apesar desta imensa simpatia que nutro pela internet, desejo que fique registrado: nada tenho contra gente de verdade, contra o encontro físico, as palavras, os sorrisos, os abraços, os olhos nos olhos ou os livros de papel. Além de possuir inúmeros amigos de carne e osso, possuo uma vasta biblioteca pessoal e considero meus livros, cds e dvds como meu maior patrimônio (assim como também a maior causa dos rombos no cartão de crédito!) e penso que não há prazer maior para um leitor apaixonado pela leitura do que abrir uma revista, um jornal ou um livro novo, sentindo-lhe o cheiro da tinta e a textura das páginas, numa preparação para o prazer que se encontrará na viagem proporcionada pela história ali contida. Há, então, espaço suficiente no mundo de hoje para o real e para o virtual, concordam?
Equilibradamente, penso que sei separar as coisas, direcionando para cada uma destas realidades apenas a energia e o empenho necessários, dosando tudo com alguma sabedoria. A César o que é de César: se é verdade que a internet é um universo à parte, uma conquista moderna de valor incalculável, também o é que são as pessoas de carne e osso que a tornam possível e que é o contato humano real a base que cria, sustenta e realiza as nossas vidas, nas quais se insere a realidade internet.
Convidada a escrever esta coluna semanal aceitei com prazer, por acreditar que seria mesmo muito bom poder partilhar meus pensamentos com você, leitor do Diário de Taubaté. Mas peço-lhe desde agora um favor: não fique na expectativa de que eu vá brindá-lo com obras-primas da literatura ou com textos de grande brilhantismo e erudição a cada semana, pois eu mesma não cultivo esta vaidade. Almejo apenas ser a colunista que, informalmente e sem pretensões, lhe oferece num dia entretenimento, noutro um ponto de partida para novas reflexões ou ainda, quem sabe, desejo ser a amiga que você encontrará semanalmente aqui, nesta mesma bat-hora e neste mesmo bat-canal para falar da vida em seus múltiplos aspectos, por vezes de forma bem-humorada, por outras melancolicamente. Minha paixão pela Música e pelo Cinema transparecerá algumas vezes; minha indignação com as injustiças e com as incoerências ocasionais da sociedade também; meu apetite voraz pelo que há de espiritual nos dias, pelo aspecto mais transcendente da vida também colocará as manguinhas de fora vez ou outra... eis aqui um rápido “menu” do que virá pela frente.
Creio, porém, que há algo que eu posso afirmar sem chance de errar: a cada semana eu oferecerei a você, sincera e afetivamente, alguns olhares singulares e reflexivos sobre esta nossa vida cotidiana, sempre recheada de situações, pessoas e questões sociais que se renovam a cada minuto. E se há algo que me deixaria muito contente é saber que você pode entrar em contato comigo para comentar, criticar, trocar idéias, complementar ou apenas para dar sinal de vida e dizer o que lhe vai na mente. Para isso deixo aqui meu e-mail e meu convite para que você faça contato: meublogdepapel@gmail.com
Seja bem-vindo! Puxe uma cadeira, fique à vontade e aceite um cafezinho... de agora em diante nós vamos mais mesmo é prosear!
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